Contabilidade ambiental: a união do patrimônio ao pensamento sustentável

Contabilidade ambiental: a união do patrimônio ao pensamento sustentável

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A Contabilidade, enquanto ciência que registra e analisa fenômenos que influenciam no patrimônio de entidades, precisa e está sempre em movimento, dado que as próprias entidades se modificam conforme a economia, a política, o avanço da tecnologia e novas demandas que surgem nas sociedades.

Pensando nisso, não seria diferente, ao ter em mente que o meio ambiente está envolvido em processos de manufatura e oferta de produtos e serviços, que surgisse a necessidade de a Contabilidade passar a observar também o patrimônio de ponto de vista ambiental.

Surgimento da Contabilidade Ambiental

À medida que enfrentamos tragédias ambientais, como alterações climáticas, devastações, tsunamis, grandes incêndios e outros riscos, sejam naturais ou causados pela humanidade, foi sendo despertado nas sociedades o impulso de preservação e inúmeras iniciativas para minimizar danos e potencializar a qualidade de vida no planeta. Nesse cenário, nada mais esperado e certo que ter a mensuração, análise e representação monetária dos ativos e passivos ambientais dentro de empresas privadas ou órgãos estatais.

A Contabilidade do Meio Ambiente ou Contabilidade Ambiental tornou-se um novo braço da ciência contábil em 1998, após um relatório das Nações Unidas de Especialistas em Padrões Internacionais de Contabilidade e Relatórios (ISAR, na sigla em inglês) documentar aspectos financeiros e contábeis de passivos e custos ambientais.

Abastecidas com informações contábeis sobre o meio ambiente e sua relação com a atividade exercida, as organizações podem lançar mão desses dados para fomentar a interação com a sociedade e stakeholders de maneira positiva, visando à comunicação do desenvolvimento sustentável e diminuindo os impactos ambientais.

Enquanto às empresas é interessante ter o apoio de especialistas na área contábil, cabe aos profissionais que atuam com contabilidade ambiental buscar conhecimento para identificar custos e ganhos dessa natureza de forma que investimentos, produção, balanços, gastos e planejamentos sejam feitos de maneira saudável, com menos desperdício de matérias-primas e outros bens naturais ao longo de toda a atividade das organizações para as quais prestam serviços.

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