Crise e desemprego favorecem abertura de empresas

Crise e desemprego favorecem abertura de empresas

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Divulgado em fevereiro, o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas traz informações sobre a abertura de empresas no Brasil. Comparado com o ano anterior, ao longo de 2015 foram criados 5,3% mais empreendimentos. Do número total de 1.963.952 novas empresas, 75,9% são microempreendedores individuais (MEIs).

Retrato da alta abertura de empresas

O aumento na taxa de abertura de empresas é justificado pelos economistas da Serasa Experian pela recessão econômica pela qual o País passa, que impulsiona trabalhadores desempregados a buscarem formas alternativas de obter renda, tornando-se MEIs. Outro ponto que favorece o aumento de empresas criadas é a menor burocracia e os incentivos ficais vinculados a essa natureza jurídica.

A região que mais registrou empresas abertas entre janeiro e dezembro de 2015 foi a Sudeste, com 51,7% dos novos registros. Em seguida estão as regiões Nordeste (18%), Sul (16,4%), Centro-Oeste (9%) e Norte (5%).

Analisadas por setor, a maior quantidade de novas empresas é de serviços, com 61% do total. Empreendimentos comerciais somam 30,5% e o setor industrial é responsável por 8,2% das empresas criadas em 2015.

Quando observados os ramos de atividade das empresas criadas no ano passado, a maior parte delas é de comércio de confecções em geral (8,5%). Em segundo lugar ficaram os empreendimentos de serviços de alimentação (8,1%), seguidos por empresas de reparação e manutenção de prédios e instalações elétricas (7,2%), serviços de higiene e embelezamento pessoal (6,7%) e, fechando os cinco ramos mais numerosos, comércio varejista de gêneros alimentícios (3,9%).

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